Como judeu Jesus sabia que tinha a obrigação de seguir para Jerusalém para celebrar a festa máxima de seu povo. Sabia também que aquela pascoa seria diferente - para Ele e para toda a humanidade - já tramavam a forma de prendê-lo e matá-lo.
O Filho de Deus sabia das conseqüências de Sua missão, sabia que havia incomodado e sabia que iria ser entregue e morto, mas estava decidido a nos salvar.
A entrada de Jesus em Jerusalém me choca pela contradição: o povo aclama Jesus como rei. Ele é saudado com ramos de palmeiras, tirados das árvores do caminho. O povo que o saúda reconhece: ele é Bendito, porque veio em nome do Senhor.
O povo ao vê-lo entrar na cidade, reconhece que o Mestre é o Filho de Deus.
Esta manifestação popular, conhecida como domingo de ramos, me faz pensar como Jesus se sentiu, pois Ele sabia que os mesmos que o aclamavam logo depois o condenaram. Os mesmos braços que balançavam folhas de palmeiras, as mesmas bocas que gritavam “REI”, alguns dias depois socavam o ar gritando crucifiquem...
São as contradições inerentes à alma humana, que da mesma forma que constrói um ídolo, o mata. Se olharmos a história da humanidade, sobretudo ao sabor de nossos dias, veremos que continuamente elevamos e destruímos ídolos e celebridades.
Infelizmente também com Cristo e Sua Igreja fazemos isso, quantas vezes somos capazes de nos proclamar cristãos, seguidores de Jesus, e não defender Sua Igreja, ou – pior – não agir conforme seus ensinamentos? É assim: continuamos a louvá-Lo quando nos interessa e a crucificá-Lo quando já não nos convém.
15.4.11
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Um comentário:
a quem queremos enganar? Será que é tão difícil de entender que nada fica em secreto. Que as nossas ações e o nosso discurso, já está bem declarado/
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