15.7.06

Meu Melhor Amigo

Constantemente fico sentado na orla da praia ouvindo o mar e deixo meu pensamento voar solto.
Um dia destes, há algum tempo eu criei um “amigo imaginário”, um amigo do qual eu não poderia guardar segredos, saberia de tudo sobre minha vida, meus erros; defeitos; pecados; segredos; enfim, tudo o que há de ruim e bom comigo.
Imagine se você, assim como eu pudesse ter este amigo, se ele soubesse tudo o que pensamos sobre ele? Um amigo que nos conhece melhor do que nós mesmos; que sabe dos nossos mais secretos sonhos e fantasias... Um amigo para quem nós não poderíamos mentir, não por falta de tentativa, mas porque este amigo sabe tudo sobre nós, conhece nosso coração melhor que nós mesmos.
O que aconteceria? O que este amigo nos aconselharia? Como ele nos trataria?
Mesmo com todas as imperfeições este amigo vai nos amar de tal forma que tudo o que fizermos; pensarmos ou sentirmos ele compreenderá.
Como que eu trataria este que seria meu melhor amigo?
Pena que ele é imaginário... Como seria se ele existisse?
Mas se fosse real? O que faríamos a este amigo que nos ama incondicionalmente?
Nós o escutaríamos, desabafaríamos? Será que eu abriria meu coração á meu amigo?
O que você faria para este amigo, se você tivesse este amigo perfeito? O que nós faríamos?
Nós o trairíamos , negaríamos que o conhecemos.
Há algum tempo descobri que este amigo imaginário existe e tem nome – Jesus – descobri que ele é mais meu amigo do que qualquer amigo que eu pudesse imaginar, ele deu seu sangue para que eu possa alcançar a salvação.
Mas descobri também o que fazemos em troca, descobri também como o retribuímos... Com traição. Nós pagamos com traição àquele que sempre nos dá a mão.
Sinto em ser sincero, mas meu amigo mandou que eu não mentisse, e tenho que lhe dizer:
Cada vez que beijamos o rosto do nosso pastor e depois o acusamos, criticamos e falamos mal dele pelas costas; a cada pecado; a cada irmão que você julga (nossa aquele pastor não é de Deus ele só pede dinheiro; nossa você viu o decote daquela irmã; e a saia curta da outra...) a cada gesto que não é de amor você imita e se assemelha à Judas, você trai seu melhor amigo ( e ao contrario de Judas você não recebe sequer as trinta moedas de prata...).
Mesmo com todas as nossas traições Jesus nos ama, e nos perdoa de nossos pecados, nos ensina como nos tornarmos bons amigos e vivermos a eternidade ao seu lado.

Porque o filho do Homem virá na gloria de seu Pai, com os seus anjos; e, então dará a cada um segundo suas obras. (Mateus 16. 27)
Nossas ações podem nos salvar, se realmente crermos no Cristo e em sua ressurreição; se amarmos o nosso semelhante como a nós mesmos; se amarmos a Deus sobre todas as coisas, se dizimarmos e ofertarmos com prazer, se formos reais cristãos, nosso melhor amigo estará sempre conosco e poderemos desfrutar a eternidade junto dEle.
Mas não basta fazermos de conta, não basta “aparentar-mos”, afinal de contas Jesus é aquele amigo que nos conhece melhor do que nós mesmos, que sabe dos nossos pensamentos e de nossos sentimentos de uma forma que não podemos esconder.
O nosso amor à Deus tem de ser do coração, de forma sincera, honesta, humilde e pura como uma criança. (Mateus 18. 1 – 5.)

Naquela mesma hora, chegaram os discípu­los ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no Reino dos céus?
E Jesus, chamando uma criança, a pôs no meio deles
e disse: Em verdade vos digo que, se não vos con­verterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos céus.
Portanto, aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus.
E qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta a mim me recebe.

Não se desespere, ainda é tempo de ser como as crianças, ainda há tempo de se reconciliar com Deus, de deixar a vida de pecado.
Porém faça isso o mais rápido possível de todo o seu coração pois o tempo da volta apenas a Deus pertence, e pode ser que ao final desta leitura este tempo deixe de existir. Ame a Deus antes que seja tarde demais.

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